BRUNO OLSEN: Fala galera, Misturama na área. No programa de hoje teremos um debate relacionado ao antigo e atual mundo virtual, o que será que mudou? Vamos relembrar fatos que marcaram, as dificuldades, o avanço da internet. Fique na poltrona que o programa está começando. Minha primeira convidada escreve uma série que foi ao ar pela primeira vez em 2007. Atualmente está na terceira temporada. Ela é jornalista, tem um blog, é loira, e tem um imenso charme perante o público. Zih, minha querida, seja muito bem vinda ao Misturama.
CRISTINA RAVELA:
Olá meu povo querido amado do
Brasil! Bom ver todos reunidos, que imenso prazer!
BRUNO OLSEN:
Ele já passou pela TV Destino, escreveu a série The
Circus, e recentemente publicou a série The Back from
the Dead. Sua série tem causado repercussão. João Pedro
Tusset.
JOÃO PEDRO TUSSET:
Boa noite meu povo, tudo bem com vocês? Comigo tá tudo
bem, graças a Deus.
BRUNO OLSEN: Ele participou de grandes momentos
do mundo virtual, trabalhou ao lado de profissionais que
criaram um conceito de emissora virtual, que conhecemos
hoje em dia. Ele foi responsável pelo
site Retina Viva, escrevendo críticas construtivas mostrando o lado
positivo e negativo das obras. Hans Kaupfmann.
HANS KAUPFMANN: Salve amigos e leitores é muito
bom poder participar de um debate aqui no Mundo Virtual
depois de alguns anos em mídia-off...é bom rever os
amigos.
BRUNO OLSEN: Ele nasceu na Rede Informação, sendo
autor, jornalista, tem um blog, O Point das Webs,
escreveu a novela Por Você, e hoje em dia assina a
novela Laços de Amizade, além de exercer o cargo de
vice-presidente da WebTV. Diogo de Castro.
DIOGO DE CASTRO: E aí pessoal?! Prazer tá aqui no
Misturama.
BRUNO OLSEN: Ela já foi dona de diversas emissoras
virtuais, escreveu, foi jornalista e ajudou grandes
autores do mundo virtual. Renata Lopes bem vinda ao Misturama.
RENATA LOPES: Oi pessoal, eu ando meio sumida do mundo
virtual, mas é bem normal ver por ai nas novelas da WebTV ideias originais minhas, novelas que eu escrevi,
ou que eu que produzi.
HANS KAUPFMANN: Olá Renata.
RENATA LOPES:
Caraca.
Você ainda participa disso. Meu Deus... Ta ai o cara que
fez o melhor jornal sobre isso ever... Como chamava?
BRUNO OLSEN: Estamos com dois mitos aqui Hans e
Renata.
RENATA LOPES: Pupilas... Retina... não lembro.
HANS KAUPFMANN: Retina viva.
CRISTINA RAVELA: Pupilas kkkkk
RENATA LOPES: Isso era foda. Nossa você me destruía lá no começo, mas eu amava.
HANS KAUPFMANN: Eu mordia, mas soprava.
RENATA LOPES:
Época linda foi essa. Rede virtual, Retina Viva e aquela
outra rede que era top, como era... Tv Antena, sei lá
era tanta coisa. Cadê o Leis? Haha, Esse é outro mito.
BRUNO OLSEN:
Ele se afastou do mundo virtual em 2008 e não retornou.
Sobre as emissoras: Rede Virtual, Retina Viva, TV
Antena, MixTV, estiveram presentes no tempo auge do
mundo das emissoras virtuais. Elas conseguiram revelar
grandes personalidades.
RENATA LOPES:
As únicas que ainda tenho no face é a Alessandra Randi e
a Fran, que achavam que era eu mesma hahaha. Sempre teve
essa desconfiança no mundo virtual pessoas que eram duas
pessoas.
HANS KAUPFMANN:
Teve um cara que fez isso, tinha um nome como autor
masculino e outro feminino.
DIOGO DE CASTRO: Andam acusando a Cris de ser o
Gossip boy, aliás, por que ele não foi convocado? rs
BRUNO OLSEN:
Boa pergunta Diogo.
CRISTINA RAVELA: Exatamente Gossip Boy deve tá
por aqui ocultamente.
DEBATE: O ANTIGO E ATUAL MUNDO VIRTUAL |
BRUNO OLSEN: O que vocês
mais sentem falta do
antigo mundo virtual, ou seja, a partir do momento em
que vocês conheceram o mundo das emissoras virtuais?
ZIH: Nada, tá tudo indo muito bem assim.
JOÃO PEDRO TUSSET: O público. Antes as pessoas eram mais engajadas, liam as obras umas das outras, comentavam, participavam.
ZIH:
Percebe que esse mundo nosso de cada dia anda ganhando
mais notoriedade. Antes parece que o povo comentava só
por serem amigos.
JOÃO PEDRO TUSSET: Hoje é pouca gente que lê,
comenta.
DIOGO DE CASTRO: Sinto falta de novelas. De
autores que se interessem pelo gênero, hoje em dia 90%
do mundo virtual gira em torno das séries. Acho que a
web novela tá sendo esquecida, o que não pode acontecer.
JOÃO PEDRO TUSSET: Tem isso também, eu mesmo era
autor de novelas, mas vi que o segmento de série é mais
"rentável" e passei a escrever uma.
BRUNO OLSEN: Em sua opinião JP, porque você acha
mais rentável, já que a duração de uma série é maior que
novela?
JOÃO PEDRO TUSSET: Bruno, eu acho que é mais
rentável porque é mais curto que novela. Hoje ninguém lê
uma coisa muito grande. Novela requer muitos capítulos,
séries você faz uma ou duas temporadas pequenas, pode
renovar a história de temporada a temporada.
DIOGO DE CASTRO: Eu já acho o contrário. Uma web
novela por natureza já deve ser curta, assim como
séries, no entanto, o que vejo é na série, além dos
episódios serem imensos e complicados, há ainda a
possibilidade de novas temporadas.
ZIH:
Concordo.
DIOGO DE CASTRO:
Assim, eu acho que a série se torna maior que a novela.
ZIH: Série você pode finalizar o episódio, e começar outro dentro da mesma estória no próximo episódio não tem muito isso de puxar o final para o próximo capítulo a não ser episódios especiais.
HANS KAUPFMANN:
Não vejo muita diferença. O Mundo Virtual sempre girou
conforme o mundo real foi mudando pessoas aparecem, e
somem, e alguns obcecados pelo exercício de escrever, ou
comentar sobre o que os outros comentam continuam.
ZIH: Eu que achei que estava invadindo o mundo
das novelas com a minha série. Acabei me deparando com
outras e invadi a praia do povo kkkk
HANS KAUPFMANN: Mas vocês podem perceber que as
próprias novelas da vida real estão se comportando como
séries plots praticamente diários e temporadas curtas.
DIOGO DE CASTRO: Não vejo tal semelhança não.
RENATA LOPES: Existe uma regra para web novelas,
todas as novelas, minissérie, série, microsséries que
escrevi respeitam a regram de 6 cenas por episódio, e
narrado de uma maneira adequada.
ZIH: 6 cenas por episódio? Minha fia, ce tem que
ler Raíza, The Circus, New Stages...
BRUNO OLSEN: A Renata tocou em um ponto
interessante, onde antigamente os autores produziam
obras com capítulos curtos, hoje encontramos capítulos
maiores, nem todas, mas já é uma grande mudança em
relação ao passado.
HANS KAUPFMANN: As regras e rentabilidade são
meramente questões de custo... E acho que é isso que o
Mundo Virtual e as emissoras deveriam se modernizar
senão tem custo pra que regras? Por que não adotar uma
liberdade que o mundo real não permite?
RENATA LOPES: Na minha época, praticamente 60%
das obras virtuais eram organizadas por mim, muitos
autores escreviam as minhas obras, e assim eu ditava as
regras de como deveria ser feita, dentro da WebTV são
minhas: Algo está mudando, Juventude Inconsequente, O
que acontece?, Alguém Real, entre outras.
DIOGO DE CASTRO: Eu acho que obra virtual tem que
ser CURTA, seja série ou novela, mas também 6 cenas por
capítulo ou episódio não rola mais hoje em dia.
RENATA LOPES: Curta é um ponto de vista, tem que
ser bem escrita..
DIOGO DE CASTRO: Curta no tamanho ué...
RENATA LOPES: Se a obra for bem escrita, não
importa o tamanho do episódio, o problema das web
novelas é que muitas são desagradáveis para ler, mas com
ideias boas de história. É muito mais fácil escrever uma
novela, do que ter leitores, por isso não é fácil
agregar um público a sua obra.
ZIH: Não consigo aceitar uma obra curta, porque
já vi série assim e sem o desenvolvimento que ela pede.
Fica muito rápido e crua.
DIOGO DE CASTRO: Concordo nesse ponto Renata. A
maioria dos autores não se preocupam com a organização
dos capítulos, o que pra mim é essencial.
RENATA LOPES: Sim. Exato.
BRUNO OLSEN:
Existe a diferença de obras curtas, onde os
acontecimentos são rápidos, por outra vez existem obras
longas criando barriga, o que pode fazer com que o
leitor deixe de acompanhar e um terceiro fator: há
leitores que não gostam de ler obra longa por pura
preguiça.
JOÃO PEDRO TUSSET: Eu gosto de ler coisas
curtas... Tanto que a minha série The Circus teve
uma temporada curta e episódios curtos e fáceis de ler.
RENATA LOPES: Por isso que na minha época criei
regras. E para os autores valia a pena, pois sou
designer e sempre fiz a produção da novela, e se tem uma
coisa que autor gosta de ver, é o banner da obra, a
abertura, etc etc...
DIOGO DE CASTRO: Não só o autor, mas o leitor
também. Kkk
DIOGO DE CASTRO: Quando eu conheci a WebTV, ao
abrir o capítulo de uma novela nova eu ficava ansioso
pra saber se tinha abertura huahuauha
RENATA LOPES:
O que eu acho mais engraçado é o Bruno ainda ter a WebTV...
hahaha Quando o Bruno surgiu eu já tava nessa a muito
tempo, e ele persistiu... acho muito legal.
DIOGO DE CASTRO: Verdade.
RENATA LOPES: A falta de público sempre me
cansou.
BRUNO OLSEN: Já estou há quase 9 anos. Realmente
a falta de público às vezes da um desanimo.
JOÃO PEDRO TUSSET:
Ninguém tem paciência pra ler 30 páginas hoje. As
pessoas trabalham, estudam, mal tem tempo de escrever...
Eu já olho torto prum roteiro muito longo.
ZIH: Isso depende de cada um JP. Já vi gente
gostando da ideia de 30 páginas. O episódio fica mais
desenvolvido, é claro que poderia ser menos, mas quando
não dá né?
JOÃO PEDRO TUSSET: Zih eu concordo com você
plenamente, vai de cada um.
RENATA LOPES:
Certa vez eu criei uma equipe de 4 autores e fiz um
"concurso".
BRUNO OLSEN: E como foi?
RENATA LOPES:
Os 4 escreveriam uma microssérie de 4 capítulos e eles
teriam que comentar em um fórum que existia na época, na
obra de cada um, em cada episódio e dar uma nota. Nesta
estava eu com O Aborto, a Fran Vicentini com Palavras da
Alma, O Johnny com uma que não lembro o nome e o Ramon
Fernandes com Dias de Verão. No final quem venceu foi
justamente o Johnny que não lembro o nome da obra, ele
teve mais elogios. O prêmio era simplesmente o
reconhecimento.
BRUNO OLSEN: Era a da Belinda?
RENATA LOPES: Era.
BRUNO OLSEN: Tudo é Festa?
RENATA LOPES: Isso, boa Bruno.
HANS KAUPFMANN: Vocês tão comentando de problemas iguais ao de 9 anos atrás.
RENATA LOPES:
Foi isso mesmo, foi o modo que encontrei dos autores
serem obrigados a ler a obra dos outros autores.
DIOGO DE CASTRO: Renata é um gênio! kkk
CRISTINA RAVELA:
Entendo perfeitamente, Renata, entendo, passei por isso.
RENATA LOPES:
Eu comecei na Rede Virtual em decadência, dai abri a SNN
que foi fracasso, depois vieram muitas outras que não
lembro mais foram muitas mesmo... Tive mais sucesso
produzindo obras para os autores escreverem... Era ótimo
ter uma ideia e não ter que escrever a novela, a parte
legal era ter a ideia, acho que a Fran escreveu mais de
10 novelas minhas, por isso achavam que eu e ela éramos
a mesma pessoa.
BRUNO OLSEN: A Fran é a autora que mais escreveu obras até hoje no mundo virtual. Uma grande referencia nesse ramo que conhecemos. O João Pedro Tusset participou da TV Destino, onde a emissora trabalhava via orkut e blog. JP como foi essa experiência?
JOÃO PEDRO TUSSET: A Destino trabalhava apenas em Orkut, o que lá pelo ano de 2010 começou a dificultar as coisas. Eu entrei em 2009 com a novela "Jardins da Babilônia" e permaneci até maio de 2010 com a série "Obsessão". Depois disso, o público foi se perdendo... Os donos já não estavam mais querendo continuar a emissora. Eles fizeram várias tentativas de reerguê-la, mas não adiantou. Terminou em 2011, mas ainda está lá no Orkut pra quem quiser ler. Foi uma boa experiência.
BRUNO OLSEN: Renata o que você acha do mundo virtual atual apostar mais em seriados do que em novelas e outros gêneros?
RENATA LOPES: Hoje, o pessoal gosta mais de séries, antes era de novelas mexicanas e antes era separado emissora de novelas e de series.
BRUNO OLSEN: Hoje tem a TVSN que aposta bastante no segmento seriado virtual.
RENATA LOPES: Eu sinceramente acho bem chato série virtual por ter entrado nessa por causa das novelas.
BRUNO OLSEN: Em 2004 a 2006 o auge de novelas mexicanas no SBT, ajudavam o impulso por essa segmentação, atualmente a grade da emissora tem voltado investir nesse produto.
RENATA LOPES: Embora tenha escrito uma série com
atores da Warner que foi A Garota Secreta.
BRUNO OLSEN: Zih da extinta Rede Info, a
construção da WebTV, você passou pela vice-presidência.
Quais foram as dificuldades? Conhecimentos durante esses
anos de experiência?
CRISTINA RAVELA: A maior dificuldade era o povo que cancelava as obras. Eu fazia o layout, banners, fazia com amor, e eles simplesmente não davam valor.
RENATA LOPES: Isso era bem difícil na minha equipe pelo menos o Ramon e a Fran eram 10, eles escreviam direitinho.
BRUNO OLSEN: Esse é lado negativo de seriado, várias temporadas, mas vários cancelamentos. Infelizmente ocorre muito isso, até hoje em dia.
CRISTINA RAVELA: Por isso hoje cuido só da minha e tá bom.
RENATA LOPES: Por isso que eu não gostava de escrever e sim de ter a ideia, da preguiça escrever a não ser que esteja muito legal como foi Eternas Amigas pra mim foi legal escrevê-la.
BRUNO OLSEN: Diogo do antigo mundo que você conhece até o atual como foi essa experiência?
DIOGO DE CASTRO: De 2007 pra cá já tem um tempinho né. Quando descobri o mundo virtual eu achei fantástico, porque eu já escrevia, mas ter onde publicar os trabalhos foi o melhor. De lá pra cá eu publiquei pouco, mas li alguma coisa. Adquiri bastante experiência, tanto que é notória a diferença de Por Você pra essa nova trama que tô escrevendo agora, Laços de Amizade.
JOÃO PEDRO TUSSET: Eu acho série muito melhor, novela tem muito personagem e o povo às vezes não sabe como lidar e a história fica confusa. Série é uma história só, focada, contada em alguns episódios e que pode ser renovada a cada temporada, não que novela não possa ser renovada, mas a série tem mais caminhos.
RENATA LOPES: Agora o web desenho, O mundo de Sara foi muito difícil, porque todo o episódio tinha começo meio e fim, foi bem complicado chegar a 10 capítulos.
JOÃO PEDRO TUSSET: O pessoal cancela porque faz a sinopse e logo já lança, não dá tempo pra ideia respirar, uma semana depois passa a empolgação, mas ai ele já divulgou, e abandona a série.
CRISTINA RAVELA:
Verdade JP.
JOÃO PEDRO TUSSET: Uma trama tem que ser pensada,
pesquisada, dar um tempo pra saber se é o que você quer,
escrever com antecedência e aí então lançar.
BRUNO OLSEN: Um ponto interessante JP, muitos autores vão à empolgação depois que vê que o negócio não é brincadeira, é um trabalho sério, mas o autor some deixando os leitores sem um fim ou continuação da história.
CRISTINA RAVELA: Série tem um limite de personagens, têm as participações, 12 a 24 episódios.
BRUNO OLSEN: Hans do descobrimento do mundo virtual, ao atual, que conhecimento maior você pode dizer de tudo que já vivenciou? Desde amizades, a construção de obras?
HANS KAUPFMANN: Acho que a coisa mais importante
do Mundo Virtual é a descoberta da possibilidade de uma
nova forma de entretenimento e compartilhamento de
ideias. A Internet estava engatinhando e ela abria a
possibilidade de juntar pessoas criativas e criar
grandes coisas juntos e ao mesmo tempo usar isso como um
exercício para uma futura profissão.
BRUNO OLSEN: Exatamente Hans, antigamente reinava
internet discada, depois via rádio expandindo a DSL,
facilitando o acesso a esse meio e expandindo a
tecnologia do mundo.
RENATA LOPES: Exato Hans passei minha infância toda e adolescência no mundo virutal das novelas e eu tinha projetos, causas, não foi uma época de trabalho e eu era super jovem, aprendi muito com isso. Hoje sou designer formada graças ao Mundo Virtual.
BRUNO OLSEN: Pegando deixa no que a Renata disse, o que vocês aprenderam com o mundo virtual?
DIOGO DE CASTRO: Eu melhorei muito a escrita kkkk
JOÃO PEDRO TUSSET: Melhorei a escrita, que antes era PÉSSIMA, não que hoje seja um primor.
BRUNO OLSEN: Eu cursei Publicidade e Propaganda, tive que criar estratégias de divulgação, jornais, melhorei minha escrita também.
JOÃO PEDRO TUSSET: Mas se ler a novela Galmour de 2007, chega a dar vergonha!
CRISTINA RAVELA: Aprendi a escrever roteiro, já que vim do mundo da literatura.
BRUNO OLSEN: No início minha novela Maria Cristina, foi alvo de grandes críticas.
RENATA LOPES:
hahaha Maria Cristina era tenso.
BRUNO OLSEN: Porque eu não tinha uma boa escrita, e
desenvoltura.
RENATA LOPES: Você melhorou naquela que eu fiz a
produção. A Impostora.
HANS KAUPFMANN: Já escrevesse coisa pior Olsen! (desculpe... o velho Hans continua o mesmo)
BRUNO OLSEN: Escrita é questão de experiência que adquire no decorrer do processo.
RENATA LOPES: O Hans era mau.
JOÃO PEDRO TUSSET: Por isso que eu digo pro autor de Destroyer não desanimar, a série é ruim mesmo porque é a estreia dele, daqui a 2 séries ele melhora na escrita. Sorry, mas tem MUITA diferença do 1x01 de Raíza pro 2x23, nem parece a mesma escrita.
BRUNO OLSEN: Ajudas e criticas são sempre bem vindas.
RENATA LOPES: Mais uma crítica a favor era top.
DIOGO DE CASTRO: Outro ponto. Acho série muito complicada de escrever, tem toda uma técnica e algumas regras.
CRISTINA RAVELA:
Como assim, JP? Melhorei ou piorei?
JOÃO PEDRO TUSSET: Melhorou né Remela.
CRISTINA RAVELA: kkkkkkkkkkkkkkkkkkk quase morri
agora
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
JOÃO PEDRO TUSSET: Diogo eu também achava, tanto
que minha primeira série Obsessão em 2010 ficou péssima
e meu projeto de Acerto de Contas foi abortado porque eu
simplesmente não sabia escrever série. Passei a assistir
várias séries americanas e peguei o jeito, é melhor que
novela. Em uma novela você estende muito alguns plots e
série é um plot a cada episódio.
RENATA LOPES: Volto a dizer nada é mais difícil que episódio com começo meio e fim.
BRUNO OLSEN: Também acho muito difícil escrever um episódio com começo meio e fim, já o sitcom Família Virtual não tive essa dificuldade (estranho rs) Antigamente com a falta de um bom site de acervo de vídeos como youtube, a abertura das obras eram em GIF com fotos. Em 2006, o avanço chegou com a alternativa abertura em vídeo. Renata e Hans acompanharam esse processo. Uma evolução e tanto... Qual a importância da abertura na concepção de vocês?
DIOGO DE CASTRO: A abertura é mais pra ilustrar a obra em minha opinião, acho importante.
HANS KAUPFMANN: Chama a atenção e muito, pra começar a ler a obra, mas nada como um capitulo 1 arrebatador, ou um bom piloto.
JOÃO PEDRO TUSSET: Bom ponto Hans, eu andei lendo alguns pilotos e os achei péssimos falas muito longas e nada de apresentar a história. Acho que é essencial apresentar a trama de cara, sem estragar a surpresa.
RENATA LOPES: A abertura não trabalha sozinha sem a produção, o legal é quando parece que é de verdade, a abertura bem feita sem essa função.
BRUNO OLSEN: Digam 5 qualidades do mundo virtual e 5 defeitos mundo virtual em geral, emissora, autor, leitor...
DIOGO DE CASTRO:
Qualidades: proporciona leitura, entretenimento e
criatividade huahuahuahua sei mais não.
HANS KAUPFMANN: 5 é pesado, fico com os 3 do
Diogo.
DIOGO DE CASTRO: Defeitos: falta de compromisso de autores, público escasso, reprises kkkkk
RENATA LOPES: hahah.. qualidade que eu tive, vou ficar com 3: diversão, espírito de liderança, aprendizado. Defeito um só: pouco reconhecimento.
BRUNO OLSEN: Qualidade: conhecer novos amigos e defeito: autor que abandona obra.
HANS KAUPFMANN: Sei o que tem que melhorar: divulgação, projeto de criação de público e acompanhar a dinâmica e as possibilidades da internet, essa última é essencial pra mim que diretamente atinge os problemas e melhora tudo.
RENATA LOPES: Eu to por fora, então não sei o que se passa hoje, mas to me divertindo aqui com os arquivos do Retina.
BRUNO OLSEN: Obras com qualidades que desperte o interesse do leitor, não?
RENATA LOPES: Nem sempre.
CRISTINA RAVELA: Qualidade: diversão, aprendizado, amigos, proporciona leitura e criatividade. Defeito: pouco reconhecimento e cancelamentos.
DIOGO DE CASTRO: Alguma maneira de acabar com a preguiça dos leitores kkkkkkkkkk
RENATA LOPES: Às vezes a ideia uma merda se for bem escrita e meio da hora fica boa, tipo aquela Raica, sexy imortal.
HANS: Despertar o interesse é uma coisa, qualidade fica difícil mensurar.
CRISTINA RAVELA: Lembro vagamente da Raica.
HANS: Raica é da Zih... kkkkkkk
CRISTINA RAVELA: #morta
BRUNO OLSEN: Não Raica da extinta emissora em 2004.
RENATA LOPES: Era um banner de fogo, era de um cara.
BRUNO OLSEN: Existe Raica sexy e mortal e Raiza o futuro lhe pertence (explicando hehehe).
DIOGO DE CASTRO: kkkk
HANS KAUPFMANN: Ops... sorry... amanhã demito minha equipe
CRISTINA RAVELA:
Bruno, sobre a abertura tenho algo a dizer. Acho
abertura o ponto de entrada para uma obra, não que seja
muito mais importante, mas tem todo o seu charme e
transmite o que o autor quer passar.
JOÃO PEDRO TUSSET: Depende da abertura.
BRUNO OLSEN: Depende Zih, porque série mostra mais ator que história.
JOÃO PEDRO TUSSET: Aquela com imagens paradas é feia.
BRUNO OLSEN: Algumas novelas buscam isso através de clipes e cenas de filmes ou atores. Então essa abertura é diferente de algumas séries virtuais, onde mostra atores e não a historia em si, o que já em novela é diferente, concordam?
CRISTINA RAVELA: Concordo. Mostrar atores é com série mesmo.
BRUNO OLSEN: O que quis dizer com mostrar ator é seu rosto focalizado ou ele em alguma cena sozinho o que é usado em serie virtual (abertura).
CRISTINA RAVELA: Na verdade o que tentei dizer é que a abertura mostra se a obra é ágil, dramática, se tem suspense ou não. Pensa numa abertura da novela de Maneco.
DIOGO DE CASTRO: Acho a mesma história da abertura, ilustra melhor a leitura, principalmente se faltar descrições.
BRUNO OLSEN: Até que ponto é importante ter ator representando seus respectivos personagens já que em um livro isso não existe?
CRISTINA RAVELA: Acho importante porque a ideia é justamente se aproximar da TV, fazer de conta que os atores realmente foram contratados é todo um glamour.
HANS KAUPFMANN: Acho que é um dos charmes do Mundo Virtual, tanto que a gente dava troféu pra melhor elenco.
RENATA LOPES:
O elenco não vale nada sem os banners e abertura etc. É
pra isso que tem o elenco.
HANS KAUPFMANN: Situações impossíveis no mundo
real de juntar artista mexicano com americano e o
próprio autor participar é praticamente visionário
RENATA LOPES: Pra dar o charme na produção.
BRUNO OLSEN: O fato real de uma obra virtual é despertar a imaginação do leitor, e isso é feito através dos atores, o que acaba chamando o público muitas vezes.
RENATA LOPES: Eu odiava quem fazia isso de mistura de atores.
DIOGO DE CASTRO: Também não gosto que mescle brasileiro, espanhol, americano, coreano.
BRUNO OLSEN: Zih você faz isso em Raiza, mistura de elenco o que tem a dizer senhorita?
HANS KAUPFMANN: A Zih faz isso com arte é diferente... acima do bem e do mal...rsrs
CRISTINA RAVELA: Depende muito de como a mistura é feita. São apenas 3 em destaque que são estrangeiros, sem contar que há estrangeiro que já fez produção aqui.
HANS KAUPFMANN:
Tem uns que botavam a base de sorteio, ai não dá.
CRISTINA RAVELA: Aproximar a obra da realidade, fazer de conta que é da
TV, acredito que todos pensavam assim.
DIOGO DE CASTRO:
Verdade Cris kkk o ruim é quando dá briga.
CRISTINA RAVELA: Ah é Diogo, pensa se Maria Flor desiste da série? Como fico?
BRUNO OLSEN:
Galera o programa de hoje foi
ótimo, mas nosso tempo esgotou, gostaria de agradecer a
presença de vocês. Deixem um recado para quem está
ligado no programa.
DIOGO DE CASTRO:
Gostaria de agradecer ao leitor que teve paciência
conosco e leu programa até o final. Foi bom fazer parte
do Misturama e espero ser chamado mais vezes,
com um acréscimo no cachê, evidente. Valeu colegas de
trabalho.
RENATA LOPES:
Essa época de mundo virtual foi bem legal, me diverti,
tive meus pupilos, mais pra mim acabou, o que me sobrou
foi a obra criada na época.
CRISTINA RAVELA: Adorei estar aqui com vocês
hoje, conversar com o Hans que há tempos não via. Espero
que tenham curtido apesar da minha pouca presença - pena
- . Abraço a todos vocês, todos meus colegas de
trabalho, de labuta, de serviço pesado. Vou ali pegar
meu cachê. Foi bom estar aqui com vocês, repito.
OFF: Só isso, Bruno? Você prometeu que seria Quinhentão
só hoje.
HANS KAUPFMANN: Abraços amigos, parabéns pelo
programa Olsen e foi muito bom reviver momentos de
história, que venham mais oportunidades como essa... Zih...que
tal um chopp na saida?
CRISTINA RAVELA: Aceito h2oh amado.
DIOGO DE CASTRO: H2... ÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ
CRISTINA RAVELA: Peguei a mania de chamar os outros de amado. Culpa do JP.
DIOGO DE CASTRO: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
CRISTINA RAVELA:
kkkkkkkkk
JOÃO PEDRO TUSSET: Quero agradecer o convite da
emissora, desejos de sucesso e que o povão amado tenha
gostado do programa. Porque Deus olha a todos se dizer a
quem, por isso nós somos o mundo glória a Deus e amém.
Bye
DIOGO DE CASTRO: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Que é isso JP
ZIH: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Baixou o santo.
BRUNO OLSEN: Para encerrar o programa, última pergunta: E pessoal o q o mundo virtual representa para vocês?
HANS KAUPFMANN: Representa: oportunidade pra trocar ideias
DIOGO DE CASTRO: O mundo virtual representa muito, é uma das coisas que mais curto fazer, participar. É também meu refúgio da vida cotidiana que é quase sempre chata. E proporciona bons momentos de diversão.
JOÃO PEDRO TUSSET: Representa um novo tempo,
apesar dos perigos, onde a festa é sua, nossa de quem
quiser e vier graças a Deus.... amo este mundo.
BRUNO OLSEN: Os outros
convidados
não responderam porque já tão cochilando no estúdio. Uma
ótima semana galera, um forte abraço. Fui.
apresentação
Bruno Olsen
repórter
Ritinha
produção
Diogo de Castro
Joey Anderson
contato
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